Perícias em assaltos a banco fornecem mais dados para a investigação
Região de Santa Maria passa a coletar DNA de suspeitos
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A inclusão da coleta de material genético em locais de assaltos ou roubos a banco está aprimorando os Laudos elaborados pelo IGP nesse tipo de crime. Além do levantamento de impressões digitais, feito pelos papiloscopistas, todo o material deixado pelos criminosos também passa por análise para a extração de DNA. Os resultados integram um banco de dados, que armazena o perfil genético do envolvido e identifica a sua autoria. Os dados também pode ser comparados com amostras coletadas em outras situações.
A prática, que já vinha sendo adotada em Porto Alegre e Região Metropolitana, foi estendida para a região de Santa Maria. Peritos criminais do Posto de Criminalística da cidade fizeram a primeira a coleta de elementos - de onde se pode fazer a extração de material genético – no atendimento a um arrombamento em um banco no dia 3 de Outubro.
A extensão do trabalho foi possível porque o Posto de Criminalística de Santa Maria conseguiu zerar as chamadas “perícias de prateleira”, ou seja, as que não são realizadas na cena do crime. A Diretora-Geral do IGP, Heloisa Kuser, destaca o comprometimento dos servidores e o esforço para melhorar a qualidade dos serviços. “Já conseguimos reduzir em 60% o estoque de perícias veiculares na região Metropolitana de Porto Alegre, Vale dos Sinos, Serra, Litoral e Passo Fundo em 12 meses. Agora, é Santa Maria que mostra melhorias na realização das perícias criminais. Estamos sempre avançando”, afirma.