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Laudo revela que “maníaco do ácido” pesquisou substâncias químicas e notícias sobre o crime

Peritos do Departamento de Criminalística analisaram computador e HD do acusado

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 Perito do IGP recolhe equipamento em escritório do suspeito
Perito do IGP recolhe equipamento em escritório do suspeito em - Foto: Ascom/IGP
Por Ascom/IGP

O IGP concluiu as perícias solicitadas pela Polícia Civil em um notebook e um HD (disco rígido externo), apreendidos com o acusado de atacar cinco pessoas com ácido sulfúrico, em junho deste ano, em Porto Alegre. Foram encontradas pesquisas sobre tipos de ácidos, substâncias causadoras de queimaduras e fabricantes de produtos químicos. A análise no histórico de navegação de internet permitiu constatar que o acusado fez diversos acessos para se informar sobre os crimes. Foram ao menos 18 pesquisas, em diversos sites, a partir de 23 de junho. O primeiro ataque foi registrado no dia 19 de junho. Também foram encontrados no disco rígido registros que sugerem interesse do usuário em espionagem, como rastreamento de celular, rastreamento veicular e escutas de ambiente. Cabe lembrar que a medida protetiva obtida pela ex-companheira do acusado foi acatada pela Justiça com base na denúncia de espionagem.

Embora não tenham sido encontradas, no computador periciado, evidências que indiquem sua utilização para redação da carta, o perito criminal responsável pelo caso encontrou um outro texto, com uma espécie de alerta sobre os ataques que estavam acontecendo.

Além das perícias realizadas pelo Departamento de Criminalística, o Departamento de Perícias Laboratoriais já havia concluído a perícia nas vestes e nos recipientes plásticos encontrados com Wanderlei. Ambos comprovaram a presença de ácido sulfúrico.

IGP-RS