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Perícias psíquicas iniciam em Novo Hamburgo

Mais de vinte cidades se beneficiarão com o serviço

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Posto irá realizar perícias psíquicas em crianças e adolescentes vítimas de violência - Foto: Divulgação
Por ASCOM/IGP

O Posto Médico-Legal de Novo Hamburgo foi reaberto hoje (15), em uma solenidade com a presença de representantes da Prefeitura. A reabertura o PML é inicialmente apenas para a realização de perícias psíquicas em crianças e adolescentes vítimas de violência. Os atendimentos serão feitos a cada 15 dias.

Da esq. para dir.: Diretor da UGPPV DANIEL BOTA, coor. do Centro de Esp. Médicas ADELSON DA SILVA, Sec. de Seg. NH ROBERTO JUNGTHON , Sec de Des. Social ELINTON ÁVILA, Sec. de Saúde NAASON LUCIANO, Cons. Tutelar ANDIARA ZANELLA, Cons. Tutelar TASSIANA WILBORN, representante do igp.
Representantes na reabertura de perícias psíquica de Novo Hamburgo

O Posto funciona no Centro de Especialidades Médicas – CEM ( Rua Visconde de Taunay, 134 , bairro Rio Branco) . O local irá atender mais de 925 mil pessoas de 22 municípios da região, evitando que as vítimas tenham que se deslocar até Porto Alegre. A demanda atual é de cerca de 90 perícias psíquicas.

Na solenidade de reabertura, o diretor do Departamento Médico-legal, Eduardo Terner, afirmou que o acolhimento aos vulneráveis é uma prioridade para o IGP. “O objetivo é evitar que a vítima seja revitimizada, ou seja, evitar um novo sofrimento para as crianças e adolescentes que já sofreram com a violência", disse. O Posto estava fechado desde 2015. Na época, eram realizados cerca de 30 exames físicos de sexologia forense e 250 de lesões corporais por mês.

A descentralização das perícias psíquicas, iniciada em 2018, tem por objetivo proporcionar um menor deslocamento para a realização dos exames, oferecendo o atendimento em regiões mais próximas dos locais onde as vítimas moram. Em outubro do ano passado, as cidades de Camaquã e Erechim também passaram a contar com perícias psíquicas (https://igp.rs.gov.br/mais-dois-municipios-contam-com-pericia-psiquica). Atualmente, quinze municípios do interior, além da capital, já possuem o serviço.

Neste tipo de perícia, psicólogos e psiquiatras fazem uma entrevista forense e a avaliação do estado mental dos periciados. A existência de sinais e sintomas de sofrimento psíquico e o nexo causal com os fatos notificados são elementos do complexo probatório.

Texto: Tainá Costa/ estagiária

Edição: Angélica Coronel

IGP-RS