As perícias realizadas pela equipe do IGP na região norte do Estado ajudaram a desvendar o desaparecimento do menino Rafael Mateus Winques, de 11 anos, que ocorreu dia 15 de maio, no município de Planalto. A criança foi encontrada morta em uma casa vizinha à família. 

A primeira perícia realizada foi a de luminol, no dia 22. A substância foi aplicada em duas residências e num automóvel. A análise da amostra coletada pode revelar se é sangue humano e, em caso positivo, a quem ele pertence.

Já na 2a feira, 25, foi feita a perícia de local de crime. A Perita criminal responsável verificou a situação em que o corpo foi encontrado e buscou elementos que pudessem sinalizar a ocultação do cadáver. O local também foi periciado com o objetivo de verificar se mais as pessoas participaram da ação, ou se a mãe, que confessou o crime, agiu sozinha. Ainda foram buscadas provas periciais para confirmar ou descartar a hipótese de premeditação. Já o papiloscopista realizou a perícia papiloscópica na caixa onde o corpo estava depositado e em outros locais, em busca de impressões digitais.

O corpo passou por necropsia no Posto Médico-Legal de Carazinho. O Laudo está em andamento, bem como a análise toxicológica da amostra de sangue coletada no cadáver. Esse procedimento é feito pelo Departamento de Perícias Laboratoriais (DPL), em Porto Alegre, que também está processando a amostra coletada durante a perícia de luminol. A previsão para a conclusão dos Laudos é de até duas semanas. Poderão ser realizadas outras perícias que venham a ser solicitadas pela Polícia Civil, no decorrer das investigações.