Operações combatem pedofilia e venda irregular de fogos de artifício
Peritos participam de ações integradas contra diversos crimes
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O IGP participou hoje (9) de duas operações das forças de segurança do Estado, que combateram crimes de pedofilia e o descumprimento de uma lei estadual que prevê regras para o armazenamento de fogos de artifício.
Desde a madrugada, dez peritos criminais atuaram em duas cidades do Vale dos Sinos – Novo Hamburgo e São Leopoldo – em uma operação de Combate à Pedofilia. Eles fazem a análise em computadores, celulares e notebooks, para comprovar o armazenamento ou o compartilhamento de arquivos de pornografia infanto juvenil. A perícia feita no local permite a prisão dos suspeitos. Durante a operação, a Polícia Civil prendeu quatro pessoas. Essa fase da Operação Inoccentia foi batizada de "Em Nome do Filho".

No Litoral Norte, dois estabelecimentos que comercializam fogos de artifício foram interditados nos municípios de Osório e Tramandaí. Os locais não possuíam alvará e licenciamento ambiental válido. Também foram detectadas irregularidades no prazo de validade dos produtos. Um perito criminal, da Divisão de Engenharia Legal, acompanhou a ação, o que garante a cadeia de custódia dos materiais, que foram apreendidos e passarão por perícia.
A ação foi desenvolvida pela Delegacia do Consumidor da Polícia Civil, em conjunto com Ministério Público, Brigada Militar, Corpo de Bombeiros e o IGP. A utilização de fogos de artifício pode trazer sérias consequências para a saúde, como queimaduras, amputações, lesão nos olhos e ouvidos, além de provocar poluição sonora, importunando pessoas e animais. Quem opta por esta prática deve observar se a embalagem do produto possui todas informações como classe, registro das autoridades competentes e o modo de uso.