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Perícia reconstitui crime em Capela de Santana

Objetivo da Reprodução Simulada dos Fatos é conferir a viabilidade da versão do autor

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Perita criminal coordena a reconstituição, enquanto fotógrafo registra a versão do acusado
Perita criminal coordena a reconstituição, enquanto fotógrafo registra a versão do acusado - Foto: Ascom/IGP
Por Ascom/IGP
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Perita Criminal Bárbara Cavedon explica Reprodução Simulada dos Fatos em Capela de Santana - 27/11/19

Perita Criminal Bárbara Cavedon explica Reprodução Simulada dos Fatos em Capela de Santana - 27/11/19 Crédito: IGP RS

A equipe do Departamento de Criminalística do IGP realizou a Reprodução Simulada dos Fatos da morte de Thaiane de Oliveira, em julho deste ano, em Capela de Santana/RS. Ela morreu com um tiro disparado pelo marido. A Polícia Civil apura se o disparo foi homicídio doloso ou culposo, por isso solicitou o trabalho pericial. O trabalho aconteceu em duas partes: primeiro, na delegacia da cidade, a perita criminal Bárbara Cavedon fez a escuta do acusado. Por mais de uma hora, ele detalhou o que se passou na casa. O áudio vai ser transcrito e fará parte do Laudo.

A segunda parte do trabalho foi realizada na casa onde vivia o casal. Toda a versão do acusado foi novamente refeita, passo a passo, detalhando a dinâmica da cena, com o acompanhamento do fotógrafo criminal João Staub.

O material coletado será agora confrontado com as demais perícias realizadas no caso, como a de local de crime e a necropsia do corpo de Thaiane. O objetivo é verificar a viabilidade da versão apresentada pelo autor do disparo – que alega não ter conseguido identificar a vítima e pensado se tratar de um assaltante.

O QUE É A REPRODUÇÃO SIMULADA DOS FATOS –  a chamada “reconstituição” é uma das formas mais complexas de perícia. Ela é indicada quando se pretende confrontar a versão apresentada por acusados ou testemunhas de um crime com outras versões ou mesmo com outros laudos periciais. A perita Bárbara já trabalhou em uma reconstituição com a versão de 22 pessoas, trabalho que levou 6 meses para ficar pronto. “Leva em conta o trabalho de várias outras equipes do IGP”, conta ela.

IGP-RS