Perícia do IGP projeta face de pessoas desaparecidas
Trabalho mais recente simulou rosto de jovem desaparecido há 16 anos
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Narração do texto Crédito: Narração: Tábata Kolling/Estagiária Ascom
DownloadEssa técnica projetou como estaria um homem que está desaparecido há 16 anos. Daniel Barbosa Simões foi visto pela última vez no domingo de Páscoa de 2006, em Pelotas, quando tinha 18 anos. Desde então, a mãe de Daniel, Marlene Simões, mobiliza buscas e investigações particulares para tentar encontrá-lo. Usando uma foto antiga do rapaz e uma feita para a carteira de identidade, foi criada uma nova imagem, projetando como ele estaria hoje, aos 34 anos. A equipe foi composta por uma perita criminal da Seção de Antropologia Forense do Departamento Médico Legal (DML), um perito criminal da Seção de Perícias em Áudio e Imagem e um fotógrafo criminalístico da Seção de Fotografia Forense, ambos do Departamento de Criminalística.
No entanto, o perito criminal Luciano Beux, do DC, lembra que o reconhecimento é uma aproximação: "nunca vai ser 100%, mas a perícia busca fazer o mais parecido possível”. Ele também ressalta que é importante buscar outros meios de identificação primeiro, como digitais, arcada dentária e DNA, e considerar a aproximação facial forense após todos os resultados anteriores serem negativos. “Nos Estados Unidos, a aproximação forense é feita em menos de 5% dos casos, justamente porque tentam por outros meios antes”, explicou o perito.
A delegada Walquíria Meder, que cuida do caso do desaparecimento de Daniel, afirmou que o resultado trazido pelo IGP é muito realista. “Se consegue perceber perfeitamente os traços do Daniel, mas na figura de uma pessoa mais velha. Dona Marlene se emocionou olhando a projeção do rosto que o filho teria hoje”, declarou. O telefone para quem tiver informações sobre o paradeiro de Daniel é o (53) 3222-3460, da 2a Delegacia de Polícia de Pelotas.