A equipe de peritos da Seção de Informática Forense do IGP atuou ao lado da Polícia Civil na operação Infância Protegida. A terceira fase da operação, iniciada nesta terça-feira, foi finalizada hoje (17) pela manhã. No total, foram contabilizadas oito prisões, em dois dias de operação na Capital. Foram recolhidos celulares, notebooks e tablets que continham conteúdo de pornografia infantojuvenil para análise da perícia. Uma análise preliminar, realizada nos locais de apreensão, revelou a presença do conteúdo, o que possibilitou as prisões em flagrante. “A prisão pode se tornar inafiançável, dependendo do que os Peritos encontram na pesquisa no local” explica Daniel Salomoni, perito chefe da Seção de Informática Forense.

Onze locais foram alvos das equipes de segurança em Porto Alegre. A delegada Sabrina Teixeira, titular da Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente Vítima (Dpcav/Deca), ressalta a importância do IGP para o levantamento e análise de provas.

— Para comprovarmos qualquer tipo de ligação e também para que a gente tenha as provas suficientes que dão sustento às prisões, contamos com a participação de peritos do IGP, explica. 

O material apreendido será enviado às Seções de Informática Forense e de Perícias em Dispositivos Móveis, onde os peritos farão a extração de dados e produzirão o Laudo Pericial, que é a prova materializada do delito. O Laudo pode ser acompanhado por imagens fotográficas e por mídias digitais.

O IGP participou de todas as  etapas anteriores da operação, também realizando análises periciais em dispositivos coletados. Em 2018, foram presas seis pessoas portando o mesmo tipo de material nos municípios de Porto Alegre, Viamão, São Leopoldo, Esteio, Passo Fundo, Ipe, Caxias do Sul e Rio Pardo.