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Papiloscopia confirma identidade de criminoso

Técnica permitiu revelar impressões digitais

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Veículo passou por coleta de impressões digitais
Veículo passou por coleta de impressões digitais - Foto: Divulgação/IGP
Por Ascom/IGP

O autor de uma tentativa de latrocínio em Guaíba, região metropolitana de Porto Alegre, teve a identidade revelada pelo trabalho da papiloscopia do IGP. Um homem de 27 anos seria o autor que esfaqueou um motorista de aplicativo, roubando celular e carro da vítima. Um suspeito foi preso por agentes da Polícia Civil, mas a participação dele precisaria ser comprovada através dos exames periciais. O caso aconteceu em 28 de novembro.       

O IGP foi acionado para identificar, pela revelação das impressões digitais, o autor do crime. No depósito para onde o veículo foi levado, o papiloscopista Eduardo Stumvoll utilizou o cianoacrilato. A técnica, inicialmente usada apenas em laboratório, foi adaptada pela equipe da Seção de Revelação de Latentes, do Departamento de Identificação (DI), para utilização em locais de crime. A técnica possibilita a revelação de impressões digitais que não ficam visíveis nos veículos.

Cianoacrilato revela impressões digitais
Cianoacrilato revela impressões digitais - Foto: Ascom/IGP

As impressões reveladas foram então analisadas pelo papiloscopista no DI, utilizando o sistema Afis (Sistema Automatizado de Identificação de Impressões Digitais). Essa ferramenta possibilita a busca por elementos que permitam individualizar a impressão digital. De forma rápida e automatizada, o Afis apresentou uma lista de candidatos com impressões digitais com elementos semelhantes às impressões coletadas no veículo.                                               

A próxima tarefa do papiloscopista foi definir se a impressão coletada pertencia a algum dos candidatos apresentados pelo Afis e, assim, chegar à identificação do criminoso. A identificação comprovou a ação do suspeito, que seguiu preso. "Dentro da papiloscopia, é uma enorme realização poder contribuir com a investigação criminal, apontando, na maioria vezes, a autoria de quem cometeu o crime, como este que ocorreu em Guaíba", afirma Stumvoll.

IGP-RS