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IGP é referência para outros Estados

Experiência na confecção de carteiras de identidade e nas análises de DNA auxilia trabalhos fora do Rio Grande do Sul

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Peritos do Ceará em reunião com a diretora-geral do IGP/RS, Heloisa Kuser
Peritos do Ceará em reunião com a diretora-geral do IGP/RS, Heloisa Kuser - Foto: Ascom/IGP
Por Ascom/IGP

Peritos do Ceará em visita ao Departamento de Identificação do IGP/RS
Peritos do Ceará em visita ao Departamento de Identificação do IGP/RS - Foto: Ascom/IGP
A experiência do Instituto-Geral de Perícias está sendo requisitada por órgãos de perícia científica do país. Nos últimos dias, Ceará e Paraíba procuraram o IGP em busca de auxílio. Uma equipe da Perícia Forense do Estado do Ceará visitou as instalações do Departamento de Identificação, para obter informações sobre como agilizar a emissão de carteiras de identidade. Segundo o relato dos dirigentes, o sistema foi trocado por um mais seguro, porém a velocidade de emissão das carteiras para os cearenses caiu 40%.

O Perito Geral do Estado do Ceará, Ricardo Macedo Lima, destacou a agilidade do IGP no atendimento ao público: “Tivemos a informação de que o IGP é muito eficiente na emissão das carteiras. O sistema adotado aqui vai ajudar a diminuir a nossa demanda”. Enquanto no Rio Grande do Sul todas as estações de trabalho são informatizadas, no estado nordestino este índice é de 20%. Com isso, há uma demanda reprimida de 5 mil carteiras de identidade por mês naquele Estado. No Rio Grande do Sul a demanda está zerada, e o cidadão espera apenas o tempo necessário para a confecção das carteiras.

Análise de DNA

O IGP também está auxiliando a Paraíba na identificação de um corpo. As instalações do Instituto de Polícia Científica da Paraíba estão em reforma, o que interrompeu as atividades do laboratório de Análise em DNA daquele estado. As amostras vieram pelo correio e já estão sendo periciadas.

A primeira é o fragmento do fêmur do corpo que se pretende identificar. Outras duas são das mucosas bucais dos indivíduos que podem ser os irmãos do cadáver. Elas foram submetidas à análise de DNA mitocondrial. Os ossos são desmineralizados até ficarem moles, e um fragmento é retirado para a extração de DNA.

Na sequência as amostras são quantificadas, amplificadas e sequenciadas para DNA mitocondrial e comparadas entre si pelos peritos. O resultado da comparação genética será enviado para que a Polícia Científica da Paraíba dê continuidade ao caso.

Esse tipo de análise no IGP é rotineiro desde 2003, quando uma perita foi ao Uruguai receber treinamento e implementou a análise no caso do serial killer Adriano da Silva. Desde então, o IGP já realizou pelo menos dois cursos de DNA mitocondrial para os demais Estados.

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