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Caso Rafael: inquérito destaca importância da perícia

Material foi enviado hoje para o Ministério Público

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Reprodução Simulada dos Fatos foi uma das trinta perícias realizadas no caso
Reprodução Simulada dos Fatos foi uma das trinta perícias realizadas no caso - Foto: Ascom/IGP
Por Ascom/IGP

A Diretora-Geral do Instituto-Geral de Perícias, Heloisa Kuser, participou, na manhã de hoje de uma coletiva de imprensa da Polícia Civil que marcou a finalização do inquérito que apura a morte do menino Rafael Mateus Winques, de 11 anos, no município de Planalto, em 15 de maio.

Corda utilizada passou por diversas perícias
Corda utilizada passou por diversas perícias - Foto: Ascom/IGP
Ao todo, foram realizadas 30 perícias. Além dos tradicionais exames de local de crime - perícia e exame papiloscópico – diversas outras análises esclareceram pontos importantes do fato. A necropsia, realizada pelo perito médico-legista do Posto Médico-Legal de Carazinho, revelou como se deu a morte. Já a pesquisa de psicotrópicos na urina, no sangue e nas vísceras, realizada no Departamento de Perícias Laboratoriais, revelou a presença e a concentração do medicamento diazepam, encontrado no corpo do menino. “Realizamos um trabalho de forma integrada, tanto com a Polícia Civil quanto com os nossos peritos criminais, envolvendo vários Departamentos”, afirma Heloisa. “Esse caso mostrou que o IGP está apto para responder aos caminhos da investigação. Temos ciência, temos tecnologia e temos respostas”, finalizou. 

Perícias envolveram vários profissionais do IGP
Perícias envolveram vários profissionais do IGP - Foto: Andresa de Marqui/IGP

O laudo da Reprodução Simulada dos Fatos, realizada no dia 18 de junho, deve ser concluído em cerca de 15 dias. O objetivo desta perícia foi verificar se os fatos tinham acontecido da forma como foram narrados em depoimento por Alexandra Dougokenski, mãe de Rafael. Mesmo sem a conclusão, o diretor de investigações do Departamento de Homicídios, delegado Eibert Moreira Neto, destacou a importância da RSF para o andamento da investigação. “Durante essa perícia foi possível perceber vários detalhes do comportamento da Alexandra, que nos permitiram avançar na motivação do crime”, afirmou.

O inquérito será remetido pela Polícia Civil ao Ministério Público. A mãe de Rafael foi indiciada por homicídio triplamente qualificado (asfixia, motivo fútil, impossibilidade de defesa da vítima), falsidade ideológica e ocultação de cadáver. O IGP poderá ser novamente acionado, pelo Ministério Público Estadual ou pela defesa da acusada. “Seguimos à disposição para novas perícias ou para responder quesitos complementares”, destaca Heloisa.

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Diretora-Geral do IGP comenta sobre laudos da perícia do caso Rafael Winques - 2/07/20

Diretora-Geral do IGP comenta sobre laudos da perícia do caso Rafael Winques - 2/07/20 Crédito: IGP RS

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